Precisamos falar sobre Seguro de Vida

Precisamos falar sobre Seguro de Vida

No primeiro semestre de 2020 a procura por seguros de vida está em alta, mas nem sempre foi assim. As pessoas sempre temeram falar sobre o assunto, mas, infelizmente, é comum vermos o drama de famílias que, por algum acidente ou doença, perdem seu provedor e ficam desprotegidas em várias frentes. Sem muito (ou nenhum) recurso e sem um seguro de vida, essas famílias acabam tendo que viver com as dificuldades básicas de manutenção financeira — além da dor da perda e do luto.

A maioria das famílias têm gasto uma média de R$ 2 mil / ano com um seguro automotivo, mas deixam de colocar em seu orçamento uma apólice de seguro de vida. Se essa é uma situação que faz parte da sua realidade, está na hora de revisar as prioridades.

Neste post vamos abordar o assunto numa entrevista com nosso amigo Fabiano Vidal para que você possa entender o que é e por que é necessário contratar um seguro de vida!

Entrevista com Fabiano Vidal

Fabiano é formado em administração de empresas pela Mackenzie, com um MBA em gestão e inovação pelo B.I international, com um  módulo internacional em Babson College, em Massachusetts (EUA).

Com 18 anos de experiência mercado de seguros atualmente Fabiano é diretor de parcerias comercias da Prudential do Brasil, ele esteve à frente de projetos estratégicos e comerciais das empresas Omint Seguros e ACE seguradora, desenvolvendo plano de negócios, parcerias comerciais, além da expansão geográfica.

Confira a entrevista completa:

Qual a relevância de uma apólice de seguro de vida no planejamento financeiro das pessoas?

O seguro de vida é um produto muito especial, que desempenha um importante papel de apoiar e proteger financeiramente as pessoas e suas famílias diante dos imprevistos da vida, seja uma incapacidade laboral momentânea ou definitiva, perda de autonomia pessoal por conta de uma doença grave e até mesmo em caso de morte.

Seu uso também pode ser direcionado como suporte financeiro necessário para herdeiros no momento da realização de um inventário, dar continuidade ao plano de educação dos filhos ou até mesmo a compra de um bem ou manutenção de um patrimônio.

Eu, por exemplo, tenho seguro de vida desde os 21 anos de idade e considero uma ferramenta de gerenciamento de risco fundamental para a garantia da continuidade de uma família, empresa ou para utilização em vida.

Quais os tipos de seguro de vida existem no mercado? 

Atualmente existem diversas modalidades de seguro de vida que podem ser combinadas de acordo com o perfil e necessidades de cada cliente. Temos a modalidade Vida Inteira, que protege financeiramente o segurado por toda a vida e, à medida em que ele paga os prêmios ao longo dos anos, vão se formando reservas matemáticas passíveis de resgate (ou revenda) e após conclusão do período de pagamento contratado a apólice vira um patrimônio gerando alavancagem e podendo ser somado ao patrimônio do segurado . Inclusive, este é o modelo carro-chefe dos seguros de vida da Prudential do Brasil, englobando cerca de 90% da nossa base de clientes.

Existem os seguros de vida Tradicionais, de repartição simples e que não formam uma reserva matemática passível de resgate (ou revenda), funcionando como uma espécie de aluguel por tempo indeterminado, bastando que o segurado mantenha seus prêmios em dia.

Também temos os produtos Temporários, utilizados como estratégia de proteção financeira por um período de tempo determinado, de acordo com a necessidade de vida do segurado.

E, finalmente,  os produtos Dotais, que formam reservas matemáticas e a partir de um determinado momento essas reservas  são utilizadas para compor o pagamento dos prêmios, ao mesmo tempo em que se garante o capital segurado contratado.

Como definir o melhor ou mais indicado para um cliente?

 O melhor ou mais indicado seguro de vida é aquele que se ajusta perfeitamente ao perfil,  necessidades de vida e histórico familiar de cada cliente.

Nesse sentido,  a Prudential do Brasil é especialista e nos orgulhamos de possuir uma força de vendas diferenciada, que realiza as vendas dos seguros de vida baseada nas necessidades e momentos de vida de cada um. Além disso, somos grandes parceiros das pessoas, fazendo um acompanhamento de longo prazo de nossos clientes, observando suas mudanças de vida e novas demandas, que nos permite fazermos os ajustes necessários nas apólices.

Desta forma, sabemos que os segurados estarão tranquilos, com a proteção financeira necessária que precisam em cada fase de suas vidas.

Na sua opinião, por que as pessoas não falam sobre morte, invalidez e seguro de vida? 

Eu diria que o curso natural da vida permeia o ciclo de nascer, viver e morrer, e isso é indiscutível. Ainda assim, sabemos que a morte ou invalidez são temas que ainda geram certo desconforto para muitas pessoas.

O lado bom é que isso tem mudado bastante nos últimos anos. Com os avanços da medicina e a mudança de hábito das pessoas, que têm prezado por uma vida mais saudável, estamos cada vez mais alcançando a famosa longevidade. Nesse sentido, as pessoas estão com olhares mais atentos para o seu planejamento financeiro de longo prazo, no qual contar com a proteção do seguro de vida é fundamental, pensando nos imprevistos que podem acontecer. Costumo dizer que o produto não é um investimento para deixar ninguém rico.

É uma proteção que repara, pelo menos financeiramente, a perda de um ente querido ou uma nova realidade de vida após uma doença grave ou invalidez. Fazer um seguro de vida é um ato admirável de amor, seja por si mesmo, pela família ou qualquer outra pessoa para a qual o segurado queira deixar uma tranquilidade financeira em momentos difíceis.

O que você acha que pode ser feito a favor da conscientização das pessoas sobre a necessidade de um seguro de vida? 

Para esta pergunta vou utilizar como exemplo o momento bem atual e difícil pelo qual todos nós, no Brasil e no mundo, estamos passando. A pandemia do novo Coronavírus estimula a nossa conscientização e reflexão sobre a vulnerabilidade e finitude da vida. Todos nós passamos ou poderemos passar por imprevistos e momentos difíceis, não só pela Covid-19, mas por diversas outras morbidades. 

Os brasileiros, por décadas, sofreram os impactos de uma inflação muito alta, sem mecanismo de proteção para quem pensava em planejamentos financeiros de longo prazo. Com isso, acabaram por desenvolver uma cultura de adaptação a imprevistos diante das dificuldades e isso foi sendo observado até a chegada da estabilidade econômica a qual o país se encontra desde que implantou, em 1994, o plano Real.

Portanto,  para desenvolver essa conscientização e estímulo das pessoas sobre a necessidade do seguro de vida e de planejamento financeiro, é preciso abrir mais conversas sobre o produto e o assunto, de forma a esclarecer e desmistificar o tema para o público. Espaços como este são fundamentais para trazer à luz cada vez mais informações para as pessoas.

Apenas como exemplo para complementar e fazer um comparativo, em países como Japão e outros da Europa, o mercado de seguros representa quase 10% do PIB, refletindo uma população com uma cultura mais precavida, muito por conta de terem passado por situações como guerras e outras catástrofes, naturais e/ou sanitárias. Aqui no Brasil, mesmo em um movimento crescente, o percentual do mercado de seguros ainda é cerca de 6,5% do PIB. Isso mostra o quanto ainda temos espaço para crescer, informar e desenvolver a cultura da educação financeira.

Para você: existe um sinônimo para seguro de vida?” 

Amor e tranquilidade.

Amor, pois é um ato com você mesmo em caso de cobertura em vida e de amor ao próximo no caso da indenização aos beneficiários. Já a tranquilidade tem a ver com você estar protegido financeiramente para aproveitar a vida como deve ser, sabendo que, em caso de uma eventualidade, o seguro vai amparar a família em um momento de perda financeira ou até mesmo do segurado.

Pequeno desconforto, ENORME PROTEÇÃO

Quando falamos sobre seguro de vida é inevitável falar sobre morte e outros assuntos que são naturalmente desconfortáveis para a maior parte das pessoas. É preciso entender que esse pequeno desconforto é algo que traz uma enorme proteção para as pessoas que amamos.

O seguro de vida é criado no intuito de garantir o pagamento de uma indenização ao segurado e aos seus beneficiários, de acordo com as condições contratuais e as garantias contratadas.

Se faz necessário um bom entendimento das apólices e seus detalhes. Você consegue imaginar quanto seria preciso para pagar a escola particular de seus filhos em um período de 5 ou 10 anos?

É preciso levar em conta o que você deseja para seus dependentes em termos de manutenção do padrão de vida, por exemplo, em um evento prematuro…

Lembre-se que o seguro de vida não é um produto padrão para todas as pessoas. Cada contratante tem necessidades únicas e, dessa forma, a apólice deve ser moldada à sua necessidade/realidade.

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